A política monetária
Emissão de papel-moeda;
Reservas mínimas obrigatórias (percentagem sobre os depósitos que os bancos comerciais devem reter junto do banco central);
Compra e venda de títulos de dívida pública;
Redescontos (empréstimos do banco central aos bancos comerciais);
Regulamentação sobre crédito e taxas de juro;
Determinação das taxas diretoras;
Desse modo, cada um desses instrumentos é utilizado do seguinte modo:
Incentivo/Restrição ao crédito que por ter efeito direto sobre determinados sectores da economia, o incentivo ou a restrição ao crédito são utilizados pelo governo como instrumentos de desenvolvimento microeconômico. Assim, se o governo deseja expandir o negócio agrícola, cria incentivos para a concessão de créditos aos produtores rurais. Deseja-se restringir o consumo de determinado segmento de produtos, cria instrumentos que restrinjam o acesso ao crédito para compra de produtos desse segmento. Por não ser gerido pelo banco central, este deve levar em conta os efeitos produzidos pelo incentivo ou pela restrição ao crédito na quantidade de dinheiro em circulação, para poder calibrar a utilização dos outros instrumentos no cumprimento dos seus objetivos.
Outro ponto que deve ser destacado é compra/venda de títulos de dívida pública, ou seja, através da compra e da venda de títulos de dívida pública, o banco central afeta diretamente a quantidade de dinheiro em circulação. Ao comprar títulos ao público, o banco central promove uma política monetária expansionista, pois entrega dinheiro em troca dos títulos. Ao contrário, para retirar a liquidez do sistema, o banco central pode vender títulos da sua carteira própria, entregando papéis e recebendo dinheiro, que é tirado de circulação. Inobstante, Parte dos depósitos efetuados pelos clientes não bancários nos bancos comerciais deve ser recolhido no banco central, compulsoriamente. Esse instrumento tem o