A política de cotas tem cobrado para diminuir as desigualdades raciais relacionadas as minorias étnicas?

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A política de cotas tem cobrado para diminuir as desigualdades raciais relacionadas as minorias étnicas?

No dicionário a descrição que se encontra sobre a política de cotas é a de que as cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por "raça" ou etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas que tem como objetivo reverter o racismo histórico contra determinadas classes étnicas raciais. A primeira vez que essa medida foi tomada data de 1960, nos Estados Unidos, para diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros. A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição de ensino superior federal a adotar um sistema de cotas raciais para ingresso através do vestibular, a partir do segundo semestre de 2004.
O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra do mundo (atrás apenas da Nigéria) e é inegável que o país tem uma dívida histórica com negros e indígenas. Por outro lado, as cotas raciais já prejudicaram várias pessoas que perderam vagas ou empregos para concorrentes com menor pontuação ou qualificação. O assunto é bastante polêmico e nada indica que um dia deixará de ser.
Muitos alunos que são aprovados entram no lugar de outros alunos mais capacitados. Porque os que concorrem as vagas do vestibular sem participar das cotas enfrentam uma concorrência maior. Na Bahia ocorreu falsificação de documentos de alunos que pretendiam provar que estudaram em escola pública. Alunos de cor branca e de classe média se declaram pardo para participar das cotas. Caboclos da Amazônia se sentem constrangidos em se declarar negros para participarem das cotas. Foi criado inclusive um movimento dos mestiços para protestar contra a necessidade de se declarar pardo.O que impede os negros pobres de chegarem à universidade é a mesma coisa que impede os brancos pobres de fazerem o mesmo caminho: a pobreza. Para todos, brancos e negros, a discriminação afirmativa deve começar com boas escolas

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