A política de aristóteles

1135 palavras 5 páginas
Este artigo tecerá um breve comentário sobre o livro 3 da Política de Aristóteles, obra em que o autor expõe sua teoria sobre a constituição e as vicissitudes da Pólis. O artigo visa acompanhar a leitura do texto, tornando-se desta maneira uma ajuda na difícil interpretação de Aristóteles, por meio de um comentário que acompanhe o leitor. A pesquisa sobre os regimes leva à investigação sobre a cidade, e esta, como conjunto de cidadãos, à investigação do que é um cidadão. O cidadão é definido como aquele que pode participar nas decisões deliberativas e judiciais da cidade. A cidade é o conjunto de cidadãos suficiente para a vida autárquica, na nota(da edição Vega) está escrito que “autárquica” significaria independência econômica e política. É dito também mais pra frente no livro que quando falamos de cidade devemos nos referir principalmente ao regime, e dizer que uma cidade muda quando o regime muda, em acordo com aquilo presente no começo desse terceiro livro, de que o regime é uma certa ordenação dos habitantes da cidade. Após estar sumariamente definido o que é cidade e o que é cidadão, passa-se a investigar a virtude do homem bom e do cidadão valoroso, se são idênticas ou diferentes. Começa por um argumento mostrando a diferença, a virtude do cidadão é relativa ao regime, como há diferentes regimes não pode haver uma única virtude do cidadão como há a do homem. Chegando à conclusão de que é possível ser um bom cidadão sem possuir a virtude que é a qualidade do homem bom. Outro argumento também indica isso, de que a virtude do cidadão se relaciona com sua função na cidade, e os cidadãos não são todos iguais, o que não permitiria haver uma virtude única do cidadão. Já que não são idênticas, investiga-se então se podem essas duas virtudes coincidir em alguém. A virtude do homem bom é a de comandar, a do cidadão de comandar e ser comandado. Dessa maneira, ao menos no rei-o rei sendo um bom cidadão-elas poderiam coincidir. Em seguida,

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