A Pesquisa Sociolingu Stica

UNEB – Universidade do Estado da Bahia IV Semestre - NOT
DCHT – Departamento de Ciências humanas e tecnologias
Aluno – Carlos Rolembergue Assunção de Amorim

RESENHA CRÍTICA

A Pesquisa Sociolingüística

No início do livro “A Pesquisa sociolingüística”, intitulado “A relação entre Língua e Sociedade”, vemos alguns conceitos básicos da sociolingüística quantitativa, como a questão das variantes e das variáveis; e um breve histórico dessa ciência. Depois, o Autor discorre sobre o fato lingüístico em si, o vernáculo, a coleta de dados, e as conclusões que se pode tirar deles. Mais a frente, conhecemos os fatores condicionadores das variações e lingüísticas, e a avaliação de variáveis sociolingüísticas. Além daí e até o final vemos reflexões sobre variações e mudanças lingüísticas que ocorreram, e que continuam a ocorrer, ao longo dos tempos.
Vejamos melhor cada uma das partes analisando-as separadamente.
No primeiro capítulo descobrimos o principal objetivo do livro que, segundo o Autor, é “analisar e aprender a sistematizar variantes lingüísticas usadas por uma mesma comunidade de fala”. Para isso, ele utiliza-se de um modelo de análise que se chama “teoria da variação lingüística”, que é um modelo que tem como objeto de estudo o “caos lingüístico”, expressão que ele utiliza para explicar as diversas formas de se dizer a mesma coisa, em um mesmo contexto; ou seja, as “variantes lingüísticas”. A “variável lingüística” é um conjunto de variantes. Em geral, as variantes padrão são também variantes conservadoras e de prestígio, enquanto que as variantes não-padrão são, na maioria das vezes, inovadoras e estigmatizadas. Normalmente é assim, mas há várias exceções.
A sociolingüística quantitativa tem como criador o americano William Labov. Esse modelo de análise centra-se na relação entre Língua e Sociedade, e trabalha com números e dados estatísticos das informações coletadas. Essas informações que a íngua nos oferece