A participação social da Psicologia no CRAS

“A participação social da Psicologia no CRAS possibilitou práticas voltadas para o fortalecimento de populações vulneráveis. Como resultado houve uma ampliação da concepção Social e governamental acerca das contribuições da Psicologia para as Políticas Públicas, além da geração de novas referências para o exercício da profissão de Psicologia no interior da sociedade (CFP,2005).”

Portanto, o conselho criou o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP. Cujo seu conceito principal é ampliar a capacitação dos psicólogos na compreensão das políticas publicas nas diversas áreas. O CRAS é responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica e de Assistência Social ás Famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. A atuação do Psicólogo deve se apoiar em investigação sobre essas situações no território de abrangência do CRAS. As atividades no CRAS estão voltadas para o alívio imediato da pobreza, e a inserção da ciência psicológica nas políticas públicas sugere uma série de questionamentos sobre o campo de atuação do psicólogo e a especificação de seu papel. Os psicólogos no CRAS devem promover e fortalecer vínculos sócio-afetivos, promover progressivamente a independência e autonomia, atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da Proteção Social Básica (PSB), Atuar de modo integrado à perspectiva interdisciplinar, em especial nas interfaces entre a Psicologia e o Serviço Social, atuar de forma integrada com o contexto local, atuar baseado na leitura da comunidade, atuar para identificar e potencializar os recursos psicossociais, atuar a partir do diálogo entre saber popular e científico, atuar para favorecer processos e espaços de participação social, manter-se em permanente processo de formação profissional, atuar com prioridade de atendimento aos casos de maior vulnerabilidade. O psicólogo passou a integrar as equipes de trabalhadores do SUAS, referenciamento, visitas e entrevista,