A mulher pela óptica do patriarcado ocidental e brasileiro, o movimento feminista, a eleição da presidenta dilma vana rousseff e o juiz.

A mulher pela óptica do Patriarcado Ocidental e Brasileiro, o Movimento
Feminista, a eleição da Presidenta Dilma Vana Rousseff e o juiz.1
É notório que por décadas, nas sociedades ocidentais, as mulheres ficaram em segundo plano quando o assunto relacionava-se à história e feitos da humanidade. Normalmente trancadas em casa, nos castelos e em palácios o gênero feminino não aparecia nas “histórias” e “estórias” escritas pelo homem.
Vasconcelos (2005), afirma que as mulheres “reclusas no mundo doméstico, circunscritas ao silêncio do mundo privado, elas não teriam uma história”. O olhar masculino reservava às mulheres imagens diferentes, sendo em determinados momentos um ser frágil, vitimizado e santo, e, em outros, uma mulher forte, perigosa e pecadora.
Segundo Burke (2002), essas características levaram a dois papéis impostos às mulheres: o de Eva, que servia para denegrir a imagem da mulher por ele maculada; e o de Maria, santa mãe zelosa e obediente, que deveria ser alcançado por toda mulher honrada. (grifos nosso)
Delumeau (1990), em sua “História do Medo no Ocidente: 1300 ― 1800” destaca que durante milênios a mulher foi associada às forças da natureza devido à fertilidade e ao seu papel na reprodução da espécie.
Uma dádiva que provocava medo ao homem, devido à falta de explicação, de a maternidade ser um atributo possível, somente as mulheres.
Essa ausência; da explicação do desconhecido; fez o macho procurar manter sob seu controle à fêmea, alimentando uma “falsa superioridade”.
Nas sociedades do ocidente cristão medieval, a mulher passaria a ser associada ao demônio e essa diabolização nós remete à descendência de Eva, símbolo do pecado e tentação (DELUMEAU, 1990).
Na Alta Idade Média; no seio das sociedades cristãs; ocorreria o fortalecimento do culto à Virgem Maria e consequentemente foi dado destaque para suas qualidades, fazendo religiosos esforçarem -se para transformar a mulher, este ser diabólico em um ser do bem.
Saía