A mediação familiar - anderson servat

4160 palavras 17 páginas
FACULDADE DOM BOSCO
CURSO DE DIREITO

MEDIAÇÃO FAMILIAR

1. INTRODUÇÃO

2. O MEDIADOR DURANTE A CONCILIAÇÃO FAMILIAR

3. AS TÉCNICAS APLICADAS PELO MEDIADOR

3.1 Princípios Éticos da Mediação 3.2 A técnica apresentada por Marilene Marodin e John Haynes 3.3 A técnica apresentada por Ronald J. Chenail

4. A MUDANÇA DA VISÃO SOCIAL EM FRENTE A JUSTIÇA

5. CONCLUSÃO

6. ANEXO – TEATRO DE MEDIAÇÕES – ANDERSON SERVAT

7. REFERÊNCIAS

1. Introdução

As pessoas que vivem somente sob o amparo da lei e esqueceram-se de como cresceram, de todas as paixões e das desculpas, dos arrependimentos e dos ensinamentos, são as egoístas mais pela posse dos direitos que receberam. Os conflitos são ainda maiores pela intrínseca relação que há entre nós, criando-nos as leis para dar-nos limites, impostos por autoridades legisladoras. Porém quando há muitos direitos a serem reivindicados com poucos direitos a serem cedidos, poucos também se restam os acordos fechados entre os homens, muito disso em virtude da formalidade e literalidade da lei.

Por outro lado, com o acumulo de funções do que prendem e afogam o Direito e o Poder Judiciário, congelam-lhes de ser uma força viva como deveria ser, podendo não responder aos anseios de todo um povo que quer algo justo e rápido. Vão-se custeando muito o processo e a demora e custa muito mais. Além do mais sabendo o que querem ter, sendo a justiça no fim para satisfação de uma recompensa pelo direito lesado, mas jamais a terão pelo tempo perdido.

O Poder Judiciário através das normas positivadas conseguiu restringir o Direito através da Lei, muitas vezes dando a impressão de estar limitando a comunicação entre as partes para que possam se esclarecer, conversar civilizadamente e chegar a uma conclusão lógica para o que realmente querem saber, “quanto custa meu direito, o que terei de ceder e o que eu vou receber?”.

O mediador tem um importante

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