A marinha na amazônia ocidental.

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A presença da Marinha do Brasil na Amazônia remonta a meados de 1728 quando, por temor de incursões de piratas e colonizadores, foi criada a Divisão Naval do Norte, com sede na cidade de Santa Maria de Belém, de onde se poderia controlar a entrada de navios no Rio Amazonas. Posteriormente, em 1867, a abertura da navegação do Rio Amazonas às nações amigas impôs a necessidade da afirmação da soberania do Império na região. Assim, em substituição à Divisão Naval do Norte, em 1868 foi instituída a Flotilha do Amazonas, visando, além da proteção do litoral, o controle das vias interiores, que haviam assumido especial importância em razão de sua utilização por outros países. Desde então, a presença da Marinha na Amazônia se faz contínua, contribuindo para a preservação da soberania nacional e levando apoio de toda sorte às populações ribeirinhas, que se acostumaram, ao longo de várias gerações, a ver nos navios da MB o maior, senão o único, sinal de presença do Estado.
Pode-se estabelecer como marco de referência para a presença atual da Marinha na região a construção dos Navios Patrulha classe Pedro Teixeira e Roraima, nos idos de 70, que ensejou um total re-ordenamento do modo de operação. A partir da chegada daqueles meios, a Marinha passou a dispor de dois segmentos distintos para a aplicação do Poder Naval: um sediado em Belém, mais voltado para o meio oceânico; outro, sediado em Manaus, voltado para o ambiente fluvial. Outra referência foi a chegada dos Navios de Assistência Hospitalar classe Oswaldo Cruz, na década de 80, que concederam à MB meios especializados na relevante atribuição subsidiária de assistência à população ribeirinha. Nessa mesma época também foi ativado o Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, imprimindo novo destaque ao emprego de tropas sediadas na Amazônia Ocidental. Com a criação do Comando Naval da Amazônia Ocidental (CNAO), em maio de 1994, houve um aumento da capacidade de gerenciamento, principalmente quanto aos aspectos logísticos

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