A luta do trabalhador: da mão-de-obra ao capital humano!

3º Semestre de Gestão em Recursos Humanos
Disciplina: Legislação Trabalhista e previdenciária Profº: Luciano Masson
Acadêmica: Karina Costa Alves

A luta do trabalhador: da mão-de-obra ao capital humano!!!

O Terceiro Milênio aponta para intensas mudanças no mundo empresarial, com elevado grau de inovação e flexibilidade, contemplando o ser humano como protagonista de desta nova história. Se antes, as pessoas eram vistas apenas como mão-de-obra, hoje, passaram para o patamar de ações estratégicas para o sucesso do negócio. O mundo do trabalho, embora essencial para continuidade produtiva da existência humana, trás consigo a marca da injustiça social, onde o capital sobrepõe à essência humana e muitos valores se perdem (CALANZAS, FILHO & SANTOS, 2010). A Revolução Industrial foi um marco na história do trabalho, foi propulsora de grandes mudanças. Antes dela, o trabalho era basicamente servil, escravo e realizado em ambiente patriarcal. Com seu advento, os modelos econômicos e sociais foram afetados diretamente. O século XIX foi marcado pela grande transformação no processo de produção, de artesanal e manufatureiro para a produção fabril, proporcionando a transição do feudalismo para o capitalismo. A sociedade foi claramente dividida em duas classes sociais, de um lado a burguesia, dona dos meios de produção e do outro, o proletariado, com a possibilidade apenas de vender sua força de trabalho. Em busca de emprego nas indústrias, ocorre um intenso deslocamento da população rural para as cidades, o que gera um rápido crescimento populacional, crescimento desordenado das cidades e consequentemente um excesso de mão-de-obra disponível e barata, o que permitia a exploração dos mesmos. A burguesia sempre em busca de maiores lucros, de redução de custos operacionais e elevação da produtividade acaba por proporcionar condições de trabalho caracterizadas pela miséria. Fábricas com ambientes precários, abafados e