A LINGUISTICA DO SECULO XVI
Para esse assunto vamos ver as naturezas das cinco ordens: colunas, meias-colunas e colunas de três quartos, pilastras, a combinação de colunas e arcos; o intercolúnio. Vamos ver também como essas naturezas foram utilizadas por alguns dos grandes inovadores do século XVI.
- Donato Bramante foi quem restabeleceu a antiga gramática da Roma antiga em edifícios de grande importância. Bramante trabalho no circulo da corte de Milão cuja a figura mais destacada foi a de Leonardo da Vinci. Bramante passou a trabalhar para o Papa onde foram os anos de produtividade onde projetou à nova Basilica de S. Pedro e dois grandes espaços no Vaticano. Mas umas das obras impactantes foi o Timpietto (pequeno templo) construído em 1502 onde o local é tradicionalmente associado ao marítimo de S. Pedro onde a primeira impressão parece ser construída em um templo circular. Precedendo o Tempietto, temos a ilusão de uma obra verdadeiramente antiga, o chamado templo de Vesta, as margens do Tibe, onde seu entablamento já desapareceu. Bramante transpôs o modelo de coríntio para dórico onde colocou-se sobre um pódio continuo e com molduras sobre três degraus. Em seguida temos a ordem dórica e a balustrada. A cada coluna dórica corresponde uma pilastra, também dórica na parede do volume interior – a chamada cella que é coberta por um dorno hemisférico. O pódio é a configuração do cilíndrico central que são invenções de Bramante.
Outra invenção de Bramante é o palácio em Roma, já demolido onde o pintor Rafael que morou por algum tempo, que é sempre chamado por seu nome. A fachada do térreo era composta por arcos que davam acesso a uma seria de lojas, coisa comum em Roma. Bramante deu um caráter para esse andar um ar rude porem disciplinado das obras de engenharia romana. Já no andar superior onde ficam as salas principais empregou a ordem dórica, em pares e sobre pedestais; estes últimos tinham a mesma altura que as balaustres das janelas.
Bramante