A inveja sobe as lentes da linguística e da psicanálise

1430 palavras 6 páginas
Resenha sobre o texto:
Olhos de Caim: a inveja sob as lentes da linguística e da psicanálise

O texto tem como principal assunto propor uma discussão sobre a inveja, um dos sentimentos que caracteriza a natureza humana e está presente nos livros, literaturas, contos, no folclore, na cultura popular e principalmente presente em nossa realidade.
A inveja foi tratada por diversos pensadores. Dentre eles, pode-se citar Francis Bacon: “A inveja é a ejaculação dos olhos”. Esse sentimento realmente alude a um mal olhar que penetra no outro. Podemos encontrar várias expressões populares que referem-se à inveja: mau olhado, olho gordo, olhar que seca pimenteira, etc. Aristóteles fala da inveja como sendo uma das catorze paixões que caracterizam a alma humana. Para ele, o estudo das paixões era importante, pois assim era possível conhecer o auditório. Segundo ele, “as paixões são todos aqueles sentimentos que, causando mudança nas pessoas, fazem diferir seus julgamentos...”e ainda, a inveja traduz-se no “ pesar pelo sucesso de que gozam os iguais”. Vimos que as pessoas geralmente sentem inveja daqueles que são iguais ou parecidos com elas mesmas, em idade, classificação social, proximidade, etc. Ele afirma que ninguém tem inveja que nos são muito inferiores ou muito superiores. E isso é verdade. Todas as pessoas que conseguem alcançar um objetivo são invejadas por aquelas que não conseguiram fazer o mesmo. No ambiente de trabalho é possível ver claramente esse tipo de sentimento em muitas pessoas. Quando um se destaca, o outro já não gosta e o inveja por isso, querendo estar em lugar de destaque também. Aristóteles também diz que “invejamos aqueles que possuem ou possuíam as vantagens que deveriam caber-nos ou que um dia obtivemos; daí a inveja que os velhos sentem dos novos”. Essa afirmação faz sentido. Muitos idosos desejam voltar à juventude, ou porque não conquistaram o que muitos jovens conquistam, ou então por terem conseguido, mas devido ao tempo, tudo ficou

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