a influência da publicidade na visão da mulher na sociedade
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E LINHAS DE ACÇÃO:
1. Meios publicitários:
“Considera-se publicidade (...) qualquer forma de comunicação feita por entidades de natureza pública e privada, no âmbito de uma actividade comercial, industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo directo ou indirecto de: Promover, com vista à sua comercialização ou alienação, quaisquer bens ou serviços; Promover ideias, princípios, iniciativas ou instituições.” (Código da Publicidade, 1997: art.3)
A publicidade e a história da sua evolução podem ser olhadas desde a Antiguidade - O surgimento da imprensa, na primeira metade do séc. XV, e, posteriormente, o aparecimento dos jornais, no séc. XVII, deram um à publicidade um novo impulso. A mensagem publicitária desta altura visava, maioritariamente, informar. Apresentava, de forma sucinta, nome, preço e local onde o produto poderia ser encontrado. A sua função era meramente utilitária.
No entanto, o verdadeiro protagonismo e importância da publicidade afirmam-se com mais destaque após a Revolução Francesa (1789). Este período consituíu o momento de arranque do verdadeiro desenvolvimento publicitário que, contrariando os métodos simplificados e meramente utilitários de até então, começou a ter outras preocupações na maneira como actua sobre o público.
Esta nova dimensão da publicidade veio a conferir-lhe uma nova posição de destaque que, até então, não existia.
Este crescimento dos meios técnicos publicitários fez com que as entidades publicitárias se tornassem mais ambiciosas e reunissem esforços para aprimorar, de forma crescente, os seus meios de persusão.
Esta ambição levou a que este regime de comunicação exclusivamente discursivo e funcional desvanecesse em detrimento de uma publicidade com um carácter maioritariamente simbólico e figurativo, primando pelo uso de imagem e símbolos, operando no subconsciente do receptor através do uso de arrojadas formas persusão.
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