A influência da mídia no comportamento humano

A influência da mídia no comportamento humano

Somos quem queremos ou o que querem que sejamos?

Não é de hoje que temos nosso comportamento influenciado pela mídia, mas afinal, o quanto isso é prejudicial?
A mídia sem duvidas é uma forte aliada para nos manter informados, porém trás consigo o poder de persuasão, seja nas nossas opiniões, no que devemos vestir, comprar, fazer ou até mesmo SER. Essa arma poderosa tem uma dimensão capital e central nos diversos ambientes da sociedade moderna. A política, o esporte, a fama, a escola e a economia são exemplos de alvos marcados pela influência dos meios de comunicação.

“A mídia, para exercer sua influência imperante, percorre nas diversas relações humanas. Seu alcance vai desde a tenra infância até a terceira idade. As crianças são um alvo privilegiado, elas não têm o poder de compra, mas são influenciadores dela, são a “voz da publicidade no ouvido dos pais”.” (RAMONET, 2002, p.63)
Os jovens, por sua vez, são os mais afetados, vazios de opiniões próprias, seguem os padrões oferecidos pela mídia. Na maioria das vezes tem uma forte e intima relação com o consumismo, a moda e a busca do corpo “perfeito”.

Segundo Ramonet (2002) é a partir do conhecimento do ser humano, de seus limites, desejos, de suas necessidades, de seus automatismos, de seus mecanismos psíquicos, que as ações da mídia são criadas e endereçadas. As guloseimas “ofertadas” nos trazem a ideia de identidade, personalidade; elas nos conquistam pela sedução do nosso conveniente desejo, não pelo prenúncio da punição, mas por nossa própria sede de prazer.
Ou seja, nossos desejos e impulsos são um prato cheio para darmos espaço as influências exercidas pela mídia.

“Será que o novo personagem não tem nada a ver com a construção de nosso ser, de nossa subjetividade? Se nós somos o resultado da soma total de nossas relações, será que as relações que estabelecemos com a mídia não teriam algo a dizer sobre o que somos? (...) A psicologia
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