A influência da globalização na perda da identidade cultural e no padrão de beleza contemporâneo.
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A influência da globalização na perda da identidade cultural e no padrão de beleza contemporâneo. Por, Sara Moura.
A realidade da sociedade atual é que boa parte desta não vive em uma cultura especifica. O mundo está em constantes mudanças tanto no âmbito social, tecnológico e cultural. De acordo com Stuart Hall (2006), vivemos em uma esfera na qual a sociedade tem se tornado cada vez mais fragmentada culturalmente, consequência da forte presença do capitalismo.
A influência da globalização na perda da identidade cultural está associada ao desenvolvimento socioeconômico de cada país. Facilmente se nota que em países subdesenvolvidos as pessoas tendem a manter grande parte da cultura herdada de seus ancestrais. Temos como exemplo tribos africanas que ainda vivem em um tipo de sociedade primitiva, na qual produzem seu próprio alimento e sua vestimenta, no entanto, seu principal adorno são as pinturas e as escarificações infligidas em seu próprio corpo. (METAMORFOSE DIGITAL, 2013)
O padrão de beleza de cada sociedade está diretamente ligado à herança cultural. As mulheres Karen, típicas de uma região remota da Tailândia mantem a tradição de utilizarem argolas ao redor de seu pescoço para torna-lo cada vez maior e também de adornar as orelhas considerando estas uma das partes mais sagradas do corpo humano. (REVISTA PLANETA, 2011)
Outro exemplo é o Japão, um dos maiores influentes na cultura do mundo atual. Destaca-se em diversos fatores, como exemplo; desenhos animados, filmes, jogos, culinária que conquistaram popularidade não somente no continente asiático, mas no mundo todo. Mesmo com todo o seu desenvolvimento no âmbito tecnológico ainda mantem boa parte de sua cultura milenar conservada ou mesmo tempo que investem no futuro. (CULTURA JAPONESA, 2014)
Atualmente perpetua-se no meio social contemporâneo uma extensa diversidade de culturas, entretanto, muitas destas estão ameaçadas de desaparecerem devido aos avanços tecnológicos. O uso indiscriminado