A indústria do obsoleto

Este ano você está querendo comprar um computador novo né? Talvez um Ipad, um iphone? Uma TV de LCD nova, ou logo uma de LED talvez, depende da sua outra vontade? ($$) E pior que ano passado você já comprou um notebook, um netbook, um MP4 no ano anterior, aliás um pouco antes você comprou um MP3, um desktop alguns anos antes... E agora?
Parece que esses e outros equipamentos eletrônicos foram feitos para durar pouco tempo não é mesmo? E esse incentivo à constante troca por produtos atualizados são responsáveis, cada vez mais, pelo acúmulo do lixo eletrônico no planeta. O que fazer com os equipamentos obsoletos?
E ainda tem outro agravante que é o fato de muitos aparelhos eletrônicos estragarem com muita freqüência, seja por problema de fabricação ou má utilização, e como a assistência técnica especializada desses equipamentos (de verdade, não de curiosos) ainda é restrita e rara, muitas vezes o preço de um conserto é praticamente o mesmo de um novo.
Você também deve se perguntar por que as atualizações de produtos e softwares são feitas com tanta freqüência. Sabe por que tantos lançamentos em prazos tão curtos de tempo?? (bruno)
A resposta é simples: porque não interessa à indústria produzir bens que sejam realmente duráveis. Afinal de contas, quanto mais for a necessidade de trocas, maior será a possibilidade de consumo. Ou seja, mais vendas, mais receitas, mais lucro. Isso é o que se chama de obsolescência programada.
A gente sabe que existe, mas a indústria não admite que aconteça. E isso tudo ajuda em muito a girar a economia, só que a um custo cada vez mais pesado para a sustentabilidade do planeta, uma vez que montanhas de lixo eletrônico são produzidas diariamente.
Os equipamentos de hoje têm muita tecnologia e pouca durabilidade, isso é fato. Veja bem, a vida útil de uma TV fabricada nas décadas de 80 era de 20 anos e hoje nada mais do que cinco.
Atualmente os produtos podem ser fabricados com o tempo de validade que se quiser. Você já comprou