A Inconfidência Mineira e Tiradentes

Análise sobre Tiradentes No texto "Quem tem boca vai á forca" vemos que além de ser dentista, Tiradentes ficou conhecido como o mártir da indepedência. Levou a pregação política a vários tipos de públicos, desde os mais miseráveis até os mais poderosos. Com a insatisfação causada pelo governo, tiradentes não se importava com o lugar que estava, e sempre que tinha a oportunidade, usava o seu lado "semiclérigo", ou seja, fazia o uso de discursos com alto tom de convencimento, o que normalmente era usado pelos representantes das igrejas. Pretendia excitar uma sedição e motim nesta capitania, chegou a andar pelas tavernas convidando sócios e indo a casa de várias meretrizes, prometendo prêmios para o futuro, quando se formasse nesta terra uma república. Se hospedou em estalagens, como a de João Rodrigues, onde causou problemas por expor seu descontentamento político de forma exaltada, além de frequetar a residência de João Rodrigues de Macedo, onde funcionava um cartório, e por ser considerado um ponto de encontro e comunicação que atraía grandes comerciantes, mineradores e "homens bons" da região, acredita-se que naquela casa ocorreram encontros secretos entre alguns inconfidentes. Tiradentes espalhava o seu descotentamento político em estradas e pousadas, até mesmo se oferencendo para pagar a estadia de um míserável, e aproveitando para praguejar contra a miséria de MG e a ladroagem dos governadores. Já no texto "A Inconfidência Mineira 1789" de Rafael Rocha de Almeida foca esse assunto de uma outra maneira. Segundo o texto de Rafael, o grupo de inconfidentes era bem diversificado, eram 24 inconfidentes e dentre eles haviam médicos, advogados, oficiais de tropas pagas e proprietários de escravos, como o banqueiro Cláudio Manoel da Costa, o Padre Carlos Correa de Toledo, o ex ouvidor Inácio José de Alvarenga Peixoto e o alferes Joaquim josé da Silva Xavier, tiradentes . Por serem diferentes uns dos outros, também possuiam diferentes interesses em jogo. Nessa