A INCONCEBILIDADE DE UM POSITIVISMO PURO EM PLENO SÉCULO XXI: POR UMA TEORIA CRÍTICA DO DIREITO.

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A INCONCEBILIDADE DE UM POSITIVISMO PURO EM PLENO
SÉCULO XXI: POR UMA TEORIA CRÍTICA DO DIREITO
Alana Cristina Queiroz da Silva

RESUMO: O objetivo desse presente artigo é mostrar a impossibilidade de se conceber a existência de um ensino jurídico-positivista nas universidades nos dias de hoje, e de encarar o Direito como algo meramente “técnico”, sem levar em consideração as demais fontes do Direito, e o contexto em que ele se dá.

O paradigma a ser quebrado, o do

positivismo puro, tecnicista, não consegue atender mais as necessidades contemporâneas, e o mesmo deve ser substituído por uma forma de pensar emancipadora e crítica, uma forma de enxergar o Direito não mais como um instrumento para legitimar o discurso das classes dominantes, mas como algo transformador, à serviço da humanidade.

ABSTRACT: The purpose of this article is to show the impossibility of conceiving the existence of a legal-positivist teaching in universities these days, and face the law as merely "technical", without taking into account the other sources of law, and context in which it occurs. The paradigm to be broken, the pure positivist, technicist, cannot serve more contemporary needs, and it must be replaced by a form of emancipatory and critical thinking, a way of seeing the law not as an instrument to legitimize the discourse the ruling classes, but as something transformative, to the service of humanity.

1 INTRODUÇÃO
A crítica que se faz, é direcionada aos modelos simplificadores e reducionistas de se enxergar a realidade, tanto no âmbito jurídico, como no social, pois é imprescindível que se haja um elo consubstancial entre ambos, uma área de intersecção. A teoria crítica propõe romper com os paradigmas científicos tradicionais, o ensino jurídicopositivista, para levar um ensino emancipador e crítico aos juristas e futuros juristas, conscientizando-os do seu papel no meio social que não consiste em somente reproduzir enunciados lingüísticos, que