A INCLUSÃO DO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN NO ENSINO REGULAR

3134 palavras 13 páginas
A inclusão do portador de Síndrome de Down no ensino regular

Michelle Thomacelli Braga1

O presente estudo tem por objetivo identificar as dificuldades e as vantagens da inclusão do Portador de Necessidades Educacionais Especiais (PNEEs), no caso, o portador de Síndrome de Down na rede regular de ensino. O caminho metodológico utilizado foi o da pesquisa bibliográfica, onde foram estudadas onze publicações, o que promoveu a análise de documentos confiáveis que possuem dados substanciais e nos permitiu perceber que o processo dessa inclusão é facilitado ou dificultado nas relações com a escola, com os pais e professores.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Inclusão. Ensino regular.

INTRODUÇÃO

No Brasil, segundo uma pesquisa realizada em 2008 pela Associação Brasileira de Psiquiatria, 23 milhões de brasileiros sofrem de algum transtorno mental (cerca de 12% dos brasileiros) e pelo menos 5 milhões (3%) sofrem com transtornos mentais graves e persistentes (Jesus, 2011). De acordo com Buher, citada por Dias (2012), a “Síndrome de Down (SD) é a primeira causa de retardo mental de origem genética nas populações humanas. No mundo inteiro, uma em cada setecentas crianças nasce com o problema”.
Embora, para muitos autores, a Síndrome de Down não seja um transtorno mental, vamos nos aprofundar nela.
O fato é que

As condições crônicas apresentam como ponto em comum serem persistentes e necessitarem de certo nível de cuidados permanentes. Independente da causa, elas exigem mudanças no estilo de vida e gerenciamento da saúde por um período de tempo. Assim, a Síndrome de Down (SD) pode ser considerada uma condição crônica de saúde, já que apresenta as características pontuadas acima e requer um investimento familiar e da própria pessoa acometida, para gerenciar as situações cotidianas, demandando um tempo de dedicação diária e seguimento em longo prazo (NUNES; DUPAS; NASCIMENTO, 2011, p. 228).

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