a idade projetual de Daniel Defoe

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A idade projetual de Daniel Efoe - Prática de Design e conhecimento por Washington Dias Lessa

Para Daniel Defoe, em seu romance, As aventuras de Robinson Crusoé, design é um projeto de sobrevivência para si mesmo e não precisa ser documentado, é algo feito sem levar em conta sua forma, como é dado o exemplo do guarda chuva “não se define a criação de um objeto de arte ou de artesanato artístico, Mas apenas uma engenhoca feita para protegê-lo do sol e da chuva, que possa ser fechada quando desejar.” Ou seja, desde que o guarda chuva o proteja da chuva e feche, ele não precisa parecer um guarda chuva.
O que no texto Prática de Design e conhecimento por Washington Dias Lessa o guarda chuva que no texto de Defoe é tido como projeto, para ele isso jamais poderia ser considerado como um projeto, ele diz que a função deve ser reconhecida e o conteúdo comunicado. Um projeto não poderia ser feito para uma pessoa só, como no caso do texto Robinson Crusoe. A aparência de um projeto de design tem tanta importância quanto sua função, pois, se integram, a aparência do objeto forma sua identidade, o que é desprezado no texto de Defoe, como Robinson Crusoe projetava apenas para ele não se preocupava com a característica do que estava sendo feito.
Washington Dias Lessa diz que o artista não parte do nada para produzirem, os materiais utilizados por eles para comporem suas obras já estão cheios de imposições, e que é preciso acabar com elas para fazer algo que não esteja contaminado com moralismos, clichês... O que de certa forma é feito por Robinson Crusoe, mas despropositalmente, porque o que ele buscava era maneiras mais fáceis de fazer as coisas sem levar em conta o futuro, e nem tinha interesse que as coisas feitas por ele pudessem ajudar outras pessoas, diferente do design que projeta para todos levando em consideração que o maior numero possível de pessoas utilizem e sejam beneficiadas pela seu projeto.
Seguindo a Definição do texto prática de Design e

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