A História dos Costumes da AD no Brasil

Usos e Costumes ao longo da História das Assembleias de Deus (CGADB)
Eduardo Brito1

No mundo em que vivemos de grandes transformações, a igreja não pode ficar engessada em suas estruturas de pensamento da antiguidade da História, visto que o próprio Jesus Cristo nos ensina a vivermos no mundo, mesmo não sendo dele. “Não lhe peço que lhes tires do mundo, mas que livres do mal” Jo 17:15 . Uma breve análise dos nossos costumes com critérios bíblicos pode esclarecer que os mesmos muitas vezes foram criados pelos homens e tiveram o seu valor na tradição e muito menos na Bíblia Um exemplo diste pode ser observado no encontro de cristo com mulher samaritana, este por sua vez segundo o costume da época nunca poderia ter ocorrido, primeiro, por que ela era mulher e ainda samaritana (João 4:7-29). Minha intenção não é demolir tudo que foi construído ao longo de mais de um século de História da CGADB, mais entender e aceitar que nossas tradições e costumes são humanos e não divinos e por isso podem ser mudados com ordem e decência. Nesse texto a nossa intenção não é esgotar o assunto sobre doutrina e usos e costumes, visto que o mesmo já é de conhecimento da maioria dos crentes. Por isso tomo a liberdade de ser sucinto em minhas definições dos mesmos, começando pela mais importante e menos praticada em algumas igrejas que é a doutrina.
“[Do lat. doctrina, do verbo docio, ensinar, instruir, educar] Conjunto de princípios que formam a base de um sistema religioso. A doutrina cristã acha-se baseada na Bíblia Sagrada - nossa única regra de fé e prática. Ela pode vir expressa em forma de credos, declarações de fé ou dogmáticas.” 2. Por esse principio, esta nunca poderá ser vilipendiada, trocada, traída, vendida, adulterada ou até mesmo esquecida e mudada, pois fazendo isso, levaremos a alma para o inferno, visto que a doutrina tem sua origem em Deus. No mesmo dicionário C. Andrade informa que o que são doutrinas ortodoxas: “Conjunto de princípios que prima pela fidelidade