A história de um guerreiro

A história de um Guerreiro

No dia 24 de julho de 2013 chegou em nossa casa um cachorrinho recém nascido doado por um amigo chamado Sabino onde este trouxe a frágil criaturinha de uma cachorra parida do seu serviço. Percebi ao chegar do serviço à noite, a presença desse pequeno animal e notei também que uma das cachorras da casa que se chama Pantera, estava um tanto que enciumada franzindo a testa e cheirando o animalzinho a todo instante. Em seguida informei a tia Heloísa que ficassem de olho nele para Pantera não tentar matá-lo visto que ela não é muito amigável com animais ao qual não está acostumada, ao contrário de Bisteca e Nina que são raças menores e mais fáceis de controlar. Bisteca puxou a sua mãe Tina de raça Basset e que gostava de bancar a mãezona com todos os bichos pequenos que chegavam ao seu redor, uma vez ela amamentou até um gatinho. Nina (da raça Fox Terrier), é uma cadela do tipo levada que sobe em tudo e só gosta de dormir nas alturas, em cima das motos, dos tetos dos carros, nas janelas, enfim, deve ser de herança dos cangurus ou macacos, pois nunca vi cachorro gostar tanto de alturas como esta. Dois dias se passaram depois da presença do novo visitante e na madrugada do dia 26 de julho algo surpreendente aconteceu. Deitamos por volta das 23:00 horas e alguns minutos depois começou um latido de Bisteca. Ela latia, latia, latia e parecia não ter intenção de parar. Meu marido Elivando levantou várias vezes para verificar o que acontecia. Mas como nossa casa fica no alto, ele só olhava pela janela e não conseguia identificar nada. O curioso de tudo é que somente Bisteca latia e não se ouvia um barulho sequer de Nina e muito menos de Pantera. O latido desesperado de Bisteca se estendeu por toda noite, fazendo com tivéssemos uma péssima noite de sono. Ela não parava, queria dizer algo que em sua língua não entendíamos. Foram várias vezes que meu marido levantou para olhar pela janela e só via a cachorra correndo de um