A história da Educação Infantil no Brasil

A história da Educação Infantil no Brasil foi marcado pelo assistencialismo, onde as políticas educacionais dos anos 70 orientavam compensar as carências culturais, deficiências linguísticas ou defasagens afetivas das crianças de classe baixa. Na década de 80, as políticas públicas estaduais e municipais questionavam essa visão e passaram a perceber as crianças dessa faixa etária como cidadãs de direitos que precisavam ser respeitadas nas suas particularidades. Desde então, a defesa de uma perspectiva educativa para a Educação Infantil tem sido um grande desafio. Nos anos 80 e 90, surgiram várias propostas para melhorar a qualidade de vida a partir dos movimentos sociais, a população conquistou através da constituição de 88, o reconhecimento do direito das crianças de 0 a 6 anos à educação. Uma das conquistas foi o Estatuto da Criança e do Adolescente criado em 1990. E com a nova LDB, a educação infantil passou a ser reconhecida como parte do sistema municipal de educação. Com isso creches e pré-escolas passaram a ser consideradas legalmente instituições educativas devendo estar sob a coordenação, supervisão e orientação das secretarias municipais de educação. No início do século XX, com a modificação da estrutura familiar, consolidada pela atividade industrial e a transformação econômica agrária, homens trabalhando na lavoura- as fábricas tiveram que admitir grandes números de mulheres no trabalho, mas sem dar condições para que as crianças ficassem em um local adequado. As mulheres tiveram que concorrer com os imigrantes europeus, que trouxeram juntamente com o movimento dos sindicatos, protestos e lutas por seus direitos. Inicialmente, as empresas atendiam os filhos de seus empregados em creches e escolas, e com o tempo estes atendimentos foram canalizados para o estado. Na década de 20, surgiram as primeiras regulamentações do atendimento de crianças pequenas em escolas maternais e jardins-de-infância. Durante a metade do século XX,