a historia repensada

826 palavras 4 páginas
“Qual a situação da verdade nos discursos historiográficos?”[1] este é o tema central dessa obra de Keith Jenkins. O fato é que a historiografia moderna tem rejeitado todas as antigas verdades, (tais como o cristianismo ou o próprio marxismo) na produção historiográfica, isso levou a história a um impasse que dura desde o começo do século XX; e, de fato, ainda hoje existe pouco de concreto na teoria da história.
Não há como negar que muita coisa mudou desde a virada da Escola dos Annales com Marc Bloch e Lucien Febvre de lá pra cá os historiadores passaram a questionar o modo de produção historiográfica, seguiram-se vários outros como Jacques Le Goff e Paul Vayne. Mas, talvez, a maior transformação foi provocada fora da história, pelo filósofo Michel Foucault. Pouco se falou, até agora, das transformações ocorridas dentro da história nesses últimos trinta anos. Mesmo assim ainda há produções como as de Hayden White, Geoffrey Elton e Edward Carr, e é discutindo com estes autores que o inglês Keith Jenkins professor-adjunto na University College Chichester com seus livros “Repensando a História”(2001), ao lado de “What is History?”: from Carr and Elton to Rorty and White, entra como leitura obrigatória nos recentes debates de teoria e filosofia da história.
O livro tenta organizar de maneira simples todas as discussões que envolvem o debate histórico atual, de modo que os “estudantes que estão começando a empreender o estudo da questão: O que é a história?”[2] reflitam e tirem suas próprias conclusões.
A obra se divide em três curtos capítulos. O primeiro busca responder a pergunta que não quer calar: O que é a história? No qual Jenkins responde alterando o sentido da questão para: Pra quem é a história? O segundo capítulo se destina basicamente a explicitar em torno de quais questões giram os debates com referência à natureza da história. E o terceiro capítulo busca contextualizar a produção teórica atual dentro de uma problemática de toda a sociedade

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