A guerra de canudos (1893-1897)

1146 palavras 5 páginas
GUERRA DE CANUDOS (1893-1897)

A Proclamação da República despertou na população a esperança de melhores condições de vida, porém, a maioria continuou excluída da politica e da riqueza do país. A miséria atingia sobre tudo o Nordeste, castigado pela seca, a fome, o desemprego e o abandono da região pelo governo, maltratavam o povo sertanejo. Nesse cenário, marcado por violência e exclusão social, surgiu no sertão nordestino, um líder religioso chamado Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro nascido em Quixeramobim, no Ceará, certo dia, abalado por dissabores na vida pessoal, deixou o Ceará e iniciou sua vida de beato. Andava pelo sertão afora pregando de cidade em cidade e promovendo mutirões para ajudar pequenos agricultores, reformar capelas, igrejas e a erguer muros em cemitérios. Em 1893, Antônio Conselheiro e sua gente estabelecem-se no sertão baiano, ás margens do Rio Vaza-Barris, nas terras de uma antiga fazenda chamada Canudos. Ali começaram a construir um povoado, que no começo era chamado de Belo Monte e depois passou a ser chamado de Canudos. Antônio Conselheiro, entre outros devotos, propagava a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudaria a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim ele passou a ser mal visto pela Igreja. Com o passar do tempo o povoado crescia os sertanejos repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local, além da agricultura, o povoado dedicava-se ao artesanato e criava animais, que complementavam a alimentação e forneciam couro, utilizado como matéria-prima o excedente da produção era vendido nos municípios vizinhos. No arraial havia duas escolas, lojas, oficinas e diversas moradias, não tinha policia e nem tão pouco impostos. O governo não aceitava a autonomia de Canudos,

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