A Grande Ilusão - ANGELL, Norman
ANGELL, Norrnan. A grande ilusão. São Paulo: UnB, 2002.
CAPÍTULO III – A GRANDE ILUSÃO
• “A estabilidade financeira e industrial de cada nação, sua segurança no campo comercial- em suma, sua prosperidade e bem-estar - dependem da aptidão para defender-se contra os ataques dos outros países, os quais estarão prontos, sempre que possível, a tentar uma agressão, para aumentar seu poder e, portanto, o seu bem-estar e sua prosperidade, às custas do fracos e dos vencidos.”(ANGELL,Norman. Pag. 21) Angell sobre a teoria de F. Harrison .
• Angell critica a ideia de conquista territorial no período atual, pois ao se dominar um determinado território por meios militares, juntamente com o domínio não se destrói e economia de forma completa, e para isso tem-se que matar sua população o que culminaria em um “suicídio no ponto de vista comercial”, pois se destruiria um mercado real ou potencial.
• Devido a internacionalização atual das indústrias, com a ruína de um “império” como o inglês resultaria em uma crise até mesmo para seu destruidor (no caso citado a Alemanha) devido ao seus laços financeiros e de crédito dentre outras desvalorizações pelo confisco de forma a gerar esterilidade econômica na conquista.
• Por razões análogas tributo aos vencidos em guerra se tornaram inviáveis e desfavoráveis como operação financeira.
• “Um invasor só aceitaria a título de castigo do inimigo vencido, com grande prejuízo o para si mesmo, ou então como fruto de um empenho desinteressado e caro de provocar um desastre pelo prazer de provocá-lo. Em um mundo como o nosso, cuja norma é procurar cada um o seu próprio bem, não se deve contar com essa espécie de altruísmo invertido.” (ANGELL, Norman. Pag. 23)
• “A ideia de que é possível eliminar a competição dos rivais conquistando-os é uma das manifestações da curiosa ilusão em que se fundamenta o equívoco de que falamos.” (ANGELL, Norman. Pag 24)
• A riqueza e o bem-estar de uma nação não dependem de seu