A formação o da Odontologia

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A formação da Odontologia

No início do século XVI, logo após a descoberta do Brasil, ainda não se existia o termo que hoje todos conhecem: ‘’Dentista’’, alguém especializado em cuidar da sua saúde bucal, com carinho e atenção, buscando sempre em melhorias para garantir o seu bem-estar.
Nesta época existiam somente os barbeiros e os formados pelas Faculdades de Medicina mas ambos podia ter a liberdade e o conhecimento para exercer qualquer prática.
A Odontologia era usada somente para extrações dentárias executadas pelos barbeiros ou sangradores. As técnicas eram básicas e primitivas, o instrumental não havia nenhuma higiene e esterilização. Os médicos geralmente evitavam de fazer esse papel, porque poderiam ser responsabilizados caso ocorresse a morte de algum paciente por hemorragias ou infecções. No conceito dos médicos, isso era visto como algo pesado, que não fosse adequado para eles, pois ao seu ver a Medicina era algo delicado de se tratar e não bravo.
Para exercer a função na ‘’Odontologia’’ da época, os barbeiros ou os Tiradentes necessitavam de uma licença pelo "cirurgião-mor". Quem não possuía poderia ser preso. O sangrador também podia tirar dentes mas tinham de provar que durante dois anos "sangraram" e fizeram as demais atividades de barbeiro.
Existia uma lei para fiscalização nas colônias e assim foi criada a Real Junta de Proto-Medicato, ela era constituída por deputados e médicos, por um período de três anos, e a eles cabiam o exame e a autorização das "pessoas que tirassem dentes".
Nas últimas décadas do século XVIII, Joaquim José da Silva Xavier praticou a Odontologia que aprendeu com seu padrinho, seu confessor, Frei Raymundo, disse que ele tirava os dentes com a mais sutil ligeireza e deixava tudo feito por ele mesmo, que pareciam naturais.
Nessa época, os dentes eram extraídos com alavancas e a base de força. Não havia tratamento de canais. Por fim, os tratamentos eram desastrosos. Para quem precisava de prótese e dentaduras era esculpidas

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