A Fenomenologia e o Existencialismo

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A Fenomenologia e o Existencialismo, bem como o movimento humanista, introduziram um novo modo de se conhecer e trabalhar com o ser humano. A Fenomenologia de Husserl constitui-se como uma das maiores contribuições filosóficas para a Psicologia, mais especificamente para as psicoterapias de cunho Fenomenológico-existencial. Ela “propunha um paralelismo entre a psicologia e a fenomenologia, pois toda pesquisa psicológica empírica afirma uma verdade fenomenológica ou eidética, quer dizer essencial” (Raffaelli, 2004, 9.212). O século XVIII, anterior a Husserl, estava marcado pelas influencias racionalistas de Descartes, sendo uma época caracterizada pelo mecanicismo, na qual o mundo e o homem eram vistos como maquinas constituídas de peças e funções especificas e independentes que contribuíam para o ‘todo’ a partir do bom desempenho de suas funções. Nessa época, tentava-se explicar a natureza, desmembrando-a em partes e, a partir do entendimento de cada parte, garantia-se a explicação do ‘todo’. O atomismo e o pensamento mecanicista foram fortemente marcantes nos estudos humanos na primeira metade do século XIX. A matriz funcionalista veio trazer uma visão sistêmica de se apreender o mundo contemplando a inter-relação entre as diversas disciplinas de estudo e as diversas atividades humanas.
Franz Brentano defende que a realidade está na consciência de cada um, na maneira como cada um vive o mundo, como se vê, sente, toca, ouve e percebe. “O fundamental da psicologia brentaniana é que a experiência se baseia na percepção interior”(Holanda, 1998, p.3). A psicologia do ator, a qual vai distinguir os atos físicos dos atos psíquicos e argumentar que o foco deveria ser no ato psíquico. Dá-se inicio ao estudo da intencionalidade – do ato de dar sentido. Edmund Husserl aprofunda as ideias do seu professor (Brentano) sobre a psicologia do ato e funda o movimento conhecido como Fenomenologia. A busca pelo fenômeno que se constitui na interação do objeto com a

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