A faringe e suas principais características
Junior Fe
Porto Alegre 28 de outubro de 2012
A faringe é um órgão tubular com a forma de um funil, com cerca de 12 a 14 cm de comprimento e uma amplitude de cerca de 35 mm no seu segmento superior e cerca de 15 mm no inferior. Estende-se frente da coluna vertebral e mantém estreitas ligações com quatro órgãos: as fossas nasais, a cavidade bucal, a laringe e o esófago. Tendo em conta estas ligações, é possível distinguir três segmentos diferentes:
• A faringe superior, igualmente denominada nasofaringe ou rinofaringe, a parte mais larga do órgão, estende-se desde a base do crânio até a parte posterior do palato mole. Ligada pela sua face anterior as fossas nasais, forma uma espécie de passagem sem saída que se dirige para baixo, estabelecendo a ligação direta com a faringe média. Nesta zona da faringe, existem umas estruturas específicas: na parte superior, no teto da nasofaringe, existe uma formação de tecido linfóide, a amígdala faríngea, enquanto que nas paredes laterais, em ambos os lados, desaguam uns pequenos canais provenientes do ouvido médio as trompas de Eustáquio (em honra de um médico italiano do século XVI).
• A faringe média, denominada orofaringe, diretamente ligada cavidade bucal pela sua parte anterior, comunica com a faringe superior.
• A faringe inferior ou laringofaringe, que constitui a continuação natural da faringe média, está ligada pela frente a laringe e por baixo ao esófago.
Amígdalas
Toda a superfície interior da faringe encontra-se revestida por uma membrana mucosa, na qual existe uma série de acumulações de células pertencentes ao sistema imunitário - os folículos linfóides. Trata-se de formações de diferentes tamanhos com uma função defensiva, situadas estrategicamente, de modo a protegerem a mucosa faríngea - e consequentemente o organismo - dos microrganismos presentes no ar e nos alimentos.
Os folículos linfóides são como