A Família, a Escola e a atuação do psicopedagogo
Introdução
Para que o Psicopegadagogo possa compreender os variados processos inerentes ao aprender humano, é necessário conhecer como a aprendizagem se processa, ou seja, de que maneira aprende-se, e também quais os fenômenos que dificultam esse processo. A família, foco deste trabalho, é uma das grandes preocupações, pois mesmo com todo avanço na área preventiva, educativa e tecnológica a família cresce de forma desorganizada, no lar existe a preocupação com a moradia, educação e lazer, além do próprio sustento da família, causando, em muitos casos, falta de estrutura política e social. O psicopedagogo está inserido em um contexto social, o qual não pode ser ignorado. Para ocorrer um efetivo trabalho psicopedagógico, deve haver uma análise profunda da família desta criança que apresenta dificuldade de aprendizagem, bem como toda a reestruturação sofrida nas ultimas décadas. Neste sentido, é importante analisar o papel do psicopedagogo acerca de sua visão sistêmica sobre a educação e todo o seu contexto.
Frente a este cenário cabe analisar a estrutura familiar no passado, presente e futuro e compreender de que forma o psicopedagogo pode auxiliar para que escola e família possam desempenhar o seu papel educativo.
Após esta visão histórica e cultural, faz-se necessário abordar as funções da família, pois ela é a responsável pela formação do individuo, sendo ela a primeira instituição social, que auxiliará na construção das relações afetivas, sociais e cognitivas.
Quando se fala em família uma ideia principal nos vem a mente, que é a entidade formada pelo pai, mãe e filhos com algumas responsabilidades. Ao que se refere a estrutura e função ainda temos uma concepção que fica mais no imaginário, onde existe uma relação saudável, refúgio seguro e onde reina a fraternidade. Esse tipo de família é tida como desejável e um lugar seguro para crescer.
Para Kaloustian
“A família é indispensável à garantia da