A familia atual
Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo II
Rafael Antonio da Silva Neto 8800
Docente Francisco Gimenes
De acordo com o dicionário PRIBERAM da língua portuguesa, família, do latim famulus - escravos do mesmo teto, é o conjunto de todos parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela. Um conjunto também formado pelos pais e filhos, ou pessoas ligadas a um casamento.
Na Idade Média, por volta do século V ao XV, o aparecimento da religião, culturas e costumes foram levados posteriormente para uma nova geração até os dias atuais. (Galano, 2006)
Neste período era comum verificar agrupamentos de pessoas em busca de um bem comum, a sobrevivência.
Até então a família não tinha um papel privado na vida, não havia separação de quartos e o contato com o estranho era muito próximo. Isso de certa forma deixava o ser humano sem escolhas, de papel, ou de sua função. Não conseguia escolher livremente seu estilo de vida, ocasionando na perda do valor familiar, nas escolhas e no bem estar.
Ainda de acordo com Galano, a partir do século XV ao XVIII, o homem aos poucos procura escolher livremente seu estilo de vida, com novos papéis sociais e transformando a família em um espaço privado. O mundo cada vez mais mercantilista, dava lugar para o poder da riqueza, o patrimônio. O casamento era visto a partir do valor, vale salientar aqui a instituição do Dote, ainda de costume muçulmano, onde é oferecida uma quantia de dinheiro, por parte do noivo, para a família da noiva.
Entre os séculos XVI e XVII reparamos que a criança passa a ter agora, um contato maior com seus pais. Diferente da família medieval citado anteriormente, que destacava o contato próximo com estranhos, os adultos passam a se preocupar com a educação do seu filho, com seu futuro, com sua saúde.
Este foi o primeiro passo para a privacidade de sua família, diferenciando o espaço publico do privado. A intimidade familiar passa a ser valorizada. A arquitetura