A experiencia do profetismo e do exílio

A EXPERIÊNCIA DO PROFETISMO E DO EXÍLIO

Nos dias 14 de julho, 17 de agosto e 6 de outubro fui convidado a dar assessoria na Escola de Formação de Discípulos missionários promovido pela Arquidiocese de Pouso Alegre. Nas paróquias de São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima e na Paróquia Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Os encontros aconteceram das 19hs às 22hs, tendo presentes pessoas de todos os lugares da Paróquia. O tema abordado foi a Experiência do profetismo e do Exílio.

1. Material utilizado

Segue o conteúdo abordado com os as agentes da comunidade:

Introdução Todas as antigas religiões e culturas possuíam profetas, xamãs, pajés, adivinhos, videntes, magos e conselheiros. Eles traziam mensagens da divindade para o povo e para os reis, que esperavam apoio para seus empreendimentos. Todos os povos vizinhos de Israel possuíam muitos profetas que viviam em grupos. Os profetas do povo hebreu seguiam uma linha bem diferente. Quando se instala a monarquia é que surge efetivamente o profetismo. Toda a tradição profética era marcada pela independência dos poderes constituídos e, muitas vezes, contrariavam os interesses dos reis, sendo, claro, perseguidos e mortos, conforme atesta Jesus. O profeta surge diante de situações, de dificuldades, necessidades, opressões, injustiças e arbitrariedades que atingiam o povo. Não faz previsões, nem adivinhações e nem predições do futuro. Mostra a realidade que exige uma providência, julga o presente e prevê possíveis conseqüências futuras, se o rei não tomar certa atitude. Anuncia a vontade de Deus em favor do povo, tem uma visão mais ampla e profunda do problema e projeta para o futuro bênçãos ou desgraças, dependendo do encaminhamento da questão. Ser profeta significa ter sensibilidade maior, percepção psicológica, política e econômica da realidade, grande conhecimento do rumo que a história do povo toma e, especialmente, conhece a política externa e acompanha a movimentação