A Exist Ncia Da Tica

A Existência da ética

» Senso moral e consciência moral
Os nossos sentimentos e as nossas ações exprimem nosso senso moral.
Quantas vezes, levados por algum impulso incontrolável ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia) fazemos alguma coisa de que, depois, sentimos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás no tempo e agir de modo diferente. Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral.
Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, mesmo quando tudo isso lhe custa sacrifícios. Temos admiração por ela e desejamos imitá-la. Tais sentimentos e emoções também exprimem nosso senso moral. Situações como essas, surgem sempre em nossas vidas e as duvidas quanto à decisão a tomar não manifestam nosso senso moral e sim a nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer, que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos responsáveis por nossas opções. O senso e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade. Dizem respeito às relações que mantemos com os outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida intersubjetiva.

‑‑‑ conclusão: O senso moral exprime o nosso sentimento de vergonha, remorso, após ter feito algo que depois nós nos arrependamos. Já a consciência moral exprime os nossos valores, intenções e ações referidos ao bem e ao mal.

» Juízo de fato e de valor Juízos de fato são aqueles que enunciam um acontecimento constatado, que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e na ciência, os juízos de fato estão presentes.
Diferente deles, os juízos de valor interpretam e avaliam o acontecimento, pessoas, situações e são proferidos na moral, nas artes, na política e na religião.
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