A evolução das bactérias

Carl R. Woese, um microbiologista americano escreveu o artigo “Evolução Bacteriana”. Nele afirmou que a sequência de ácidos nucleicos iria alterar a nossa forma de olhar para a biologia. Inicialmente as relações naturais entre as bactérias eram ignoradas. Van Niel procurou um sistema de classificação para as mesmas. A sequência de ácidos nucleicos tornou a filogenia bacteriana num problema resolvido, podendo determinar as suas relações. Que seriam fundamentais para o futuro da microbiologia – descobrir as famílias de genes do “ancestral” era essencial. Entretanto, Haeckel construiu uma árvore filogenética. A Dicotomia procariota/eucariota tornou-se a principal distinção filogenética. Julgou-se ainda a evolução de procariontes para eucariontes, na qual se supôs a existência de oceanos primitivos como “sopa de nutrientes” – os primeiros seres seriam heterotróficos. Fazendo uma breve referência à Teoria Endossimbiótica.
As informações genotípicas são superiores às fenotípicas: o conceito de “relógio evolutivo” está relacionado com a taxa de mudança genotípica. Um cronómetro (molécula cuja sequência muda ao longo do tempo) de se grande o suficiente, ter uma gama extensa e ser o mais aleatório possível. O rRNA preenche estes requisitos. São usados três métodos para se extrair informações importantes a nível filogenético de dado alinhamento de uma sequência de rRNA: a distância da matriz, a análise de parcimónia e a análise de cluster.
As bactérias têm características próprias e alguns cronómetros conseguem gravá-las, existe, então, uma genealogia bacteriana. Foi sugerido por características de rRNA, que a taxa de bactérias fosse naturalmente definida.
A árvore filogenética não deve ser desenhada de forma definitiva, pois ainda não se conhece a origem da vida. A sua característica mais evidente é a distinção dos reinos primários. Nela é possível observar diferenças entre eucariontes e procariontes.
Woese dividiu os procariontes em dois grupos, com base nas