A evolução da imagem
A Viagem à Lua (1902) O Primeiro efeito especial do cinema que se tem registro aconteceu no filme A Execução de Mary, A Rainha da Escócia de 1893, com a cena da decapitação da rainha, onde na hora em que a cabeça seria cortar, simplesmente pararam a filmagem, e substituíram a atriz por um boneco, mas foi o genial George Mélies que mostrou como o cinema pode ser utilizado para criar coisas inimagináveis, como inflar uma cabeça humana como se fosse um balão ou levar o homem à Lua em seu filme mais conhecido, que também foi a primeira ficção científica do cinema, algumas de suas principais inovações foi o uso de pinturas de fundo, perspectiva forçada, fusão de imagens e o uso de uma primitiva filmagem quadro a quadro, vovó do Stop-Motion. Todos os seus filmes podem ser vistos no YouTube, imperdível para qualquer cinéfilo.
Metrópolis (1927) Depois de duas décadas onde os efeitos especiais existentes no início do século foram aprimorados, o filme alemão Metrópolis, surge com um grande avanço, o processo Schüfftan que empregava espelhos para inserir atores em cenários em miniatura, a gigantesca metrópole criada em miniatura com ricos detalhes também pode ser considerada uma verdadeira revolução influenciando filmes como King Kong, e o processo Schüfftan também foi utilizado em vários clássicos principalmente dos anos 30, como Tempos Modernos, E o Vento Levou… e o Mágico de Oz.
O Preocesso Schüfftan
King Kong (1933) Como disse acima, Mélies já utilizava o Stop-Motion, mas foi Willis O’Brien quem transformou a técnica em algo revolucionário, avô do cinema catástrofe, ele já tinha feito um grande trabalho em 1925 com O Mundo Perdido, onde apresentou os dinossauros aos cinéfilos do mundo todo, mas foi com o Gorila de 12 metros, que na verdade tinha 45 centímetros que ele conseguiu apavorar e apaixonar milhões de pessoas ao juntar várias técnicas de efeitos como animação, maquetes e bonecos de uma maneira