A europa nos séculos XVII e XVIII

A População da Europa nos séculos XVII e XVIII: Crises e Crescimento.

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Evolução demográfica: características
O estudo da demografia tinha como objectivo estudar a natalidade, a mortalidade, a fecundidade, a reprodutividade, os casamentos e os divórcios.
Há uma elevada mortalidade. Era considerado vulgar as pessoas morrerem novas, entre os 25-30 anos ou até mesmo á nascença. Em compensação a natalidade também era alta.
Estes dados por vezes eram alterados, havendo várias ocasiões de crises demográficas. Por vezes havia fomes, pestes e guerras na Europa, causando uma época de desgraças e dificuldades.
As fomes aparecem devido a uma “Pequena Era Glaciar”, isto é, invernos bastante rigorosos, secos e frios que fazem com que haja más colheitas. Isto faz com que os preços dos cereais aumentem, havendo assim crises alimentares.

As fomes trazem como consequência as doenças, os corpos das pessoas estão frágeis e as infecções instalam-se mais facilmente. Iam passando de pessoa para pessoa, atingindo dos mais ricos aos mais pobres, sendo a única solução fugir. Muitas pessoas fugiam para o campo desesperadamente, deixando muitos os seus terrenos e negócios. A peste mais temida era a peste bubónica, que voltou a espalhar-se por toda a europa entre 1590 e 1670.
Esta época foi também considerada um período de guerras. Dão-se guerras de religião, entre Estados, guerras civis e revoltas na Europa, tendo como destaque a guerra dos 30 anos. Deu-se entre 1618 a 1648, tendo a maioria dos combates na Alemanha, que envolveram países como a França, Espanha, Áustria e Suécia. Este conflito dá-se devido a causas religiosas, entre católicos e protestantes, razões económicas e politicas. Esta guerra causou muitos estragos nas regiões da Alemanha e ainda um número elevado de mortes. Em 1648, a guerra termina devido ao acordo de paz de Vestefália. O século XVII, foi uma altura de tempos difíceis.