A europa das revoluções

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A Europa das revoluções

Após a derrota de Napoleão, o Congresso de Viena, com o apoio militar da Santa Aliança, reorganizou a Europa para impedir que novas revoluções, como a francesa, acontecessem. Mas os ideais da Revoluções Francesa haviam contagiado a Europa e isso não era mais possível. A principal reforma napoleônica definia que as relações sociais deviam ser reguladas pela lei, e não pela vontade particular do rei. Ao ocupar grande parte da Europa, Napoleão estimulou o sentimento nacionalista dos povos conquistados que lutaram contra o invasor francês em nome da pátria. Esse sentimento transformou-se em vários movimentos de união nacional em busca da independência. A derrota de Napoleão em 1815 não significou o desaparecimento dos ideais da Revolução Francesa. As reformas napoleônicas influenciaram em diversos movimentos sociais, como as ondas revolucionárias do século XIX. A primeira onda liberal ocorreu na década de 1820 e atingiu principalmente regiões onde a industrialização ainda não havia se desenvolvido, por exemplo, Espanha, Nápoles e Grécia. A onda revolucionária de 1830 foi maior e mais importante que a anterior. Começou pelo França, atingindo depois Bélgica Polônia, Itália, Alemanha, Suíça e Inglaterra. Em várias partes da Europa Ocidental, a aristocracia parecia perder definitivamente o controle politico, substituída por uma burguesia rica, composta de banqueiros e industriais. Os movimentos liberais da burguesia se misturaram às reivindicações dos trabalhadores, aos movimentos nacionalistas e à insatisfação gerada pela crise econômica. No mundo da indústria, os trabalhadores muitas vezes tinham que se deslocar de uma parte a outra do país e, dessa forma, perdiam seus vínculos mais fortes com a região de origem. A onda revolucionária de 1848 também foi impulsionada pela terrível crise econômica que atingiu toda a Europa entre 1846 e 1850. Assim como na década anterior, a onda revolucionária de 1848 começou na França. Em

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