A estrutura da Disertação
Quando precisamos escrever, imediatamente começamos a nos perguntar como começará o texto, ou seja, como será a introdução? O que virá depois, o que colocaremos no desenvolvimento? E no final, como conseguiremos compor a conclusão?
É fundamental que o texto dissertativo tenha uma estruturação clara, inteligente e interessante, quer dizer, que seja ao mesmo tempo convincente e persuasiva.
Que elementos são importantes para consegui-la?
Uma sugestão é utilizar o modelo da estrutura da dissertação clássica; em sua essência, ele repete o esquema do parágrafo padrão.
Vamos conhecê-lo. Primeiro, apresentamos uma introdução que inicie e envolva o leitor na discussão, claramente delimitando o tema e o ponto de vista a ser defendido. Depois, criamos um desenvolvimento, em que apareçam os processos de argumentação: o(s) porquê(s), o(s) exemplo(s) etc. Finalmente, elaboramos uma conclusão que mostre ao leitor que o nosso raciocínio está se encerrando e que o texto está chegando ao fim.
Este é o exemplo de estruturação que tem sido largamente praticado e que apresenta uma clara organização de ideias. Não se trata de um modelo único, mas de uma proposta clara e eficaz. Observe o exemplo a seguir:
INTRODUÇÃO - APRESENTAÇÃO DO PONTO DE VISTA
Nenhuma ciência é definitivamente correta. Sempre há teorias novas, e compreensões novas. Mas há descobertas que são irreversíveis.
DESENVOLVIMENTO - APRESENTAÇÃO DOS ARGUMENTOS
A astronomia moderna, por exemplo, é bastante diferente da de Copérnico, mas ninguém, hoje, pode acreditar que a Terra é plana e que o Sol gira em tomo dela. O mesmo se aplica à teoria psicanalítica. Desde a descoberta da sexualidade infantil, da agressividade e da descoberta de processos do inconsciente vitais para a nossa vida consciente, ninguém mais pode achar que os primeiros anos de vida e a infância não formam o nosso caráter.
CONCLUSÃO - REAFIRMAÇÃO DO PONTO DE VISTA