A escultura de vasco prado através de quatro proposições plásticas do negrinho do pastoreio no plano urbanístico estadual.

2878 palavras 12 páginas
A ESCULTURA DE VASCO PRADO ATRAVÉS DE QUATRO PROPOSIÇÕES PLÁSTICAS DO NEGRINHO DO PASTOREIO NO PLANO URBANÍSTICO ESTADUAL.

Mateus Carrilho de Almeida1 Heleuza Carrilho Tuka de Almeida2

PALAVRAS-CHAVE: escultórico, modernidade, arte

RESUMO:

O presente artigo procura salientar a atuação e a experiência individual de Vasco Prado na escultura monumental, através de quatro proposições plásticas do tema do Negrinho do Pastoreio que estão inseridas na capital e em algumas cidades do interior, contribuindo para o embelezamento arquitetônico e urbanístico do estado. O estudo privilegia o papel do escultor no contexto rio-grandense e a representatividade de suas obras no âmbito da escultura da modernidade brasileira.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo reunir algumas esculturas do artista Vasco Prado, reservando um espaço especial para a escultura na modernidade, procurando compreender o desenvolvimento da mesma na arte do Rio Grande do Sul. O escultor foi um dos primeiros modernistas no Estado e, como tal, produzia esculturas com temáticas de conteúdo social e cotidiana. Na década de 50, quando se dedicou à gravura, Vasco apresentou uma representação figurativa e, por volta de 1960, quando se entregou sobretudo à escultura, continuou com a mesma figuração, que terminou designando o seu estilo no qual o corpo humano foi retratado de várias maneiras. As abordagens do corpo, assumiram com as vanguardas históricas do início do século XX, todo um “significado, de ruptura com a tradição vigente e de abertura a novas questões, formais, conceituais e ideológicas”.[1] O corpo, na concepção plástica de Vasco Prado, representou signos como o negrinho, as mulheres, o homem e o cavalo e projetou seu imaginário através de suas experiências, apresentando esse corpo como objeto de prazer e desejo. O corpo e o negrinho

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