A escola de Frankfurt e habermans

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A escola de Frankfurt é considerada o berço dos estudos de teoria crítica. Fundada em 1924 por iniciativa de FÉLIX WEIL, chamada originariamente de “Instituto para a Pesquisa Social”, surgiu para suprir as lacunas das universidades alemãs que eram indiferentes aos estudos dos movimentos trabalhistas de inspiração socialista.
HORKHEIMER e ADORNO, da primeira geração, e JÜRGEN HABERMAS, da segunda, tinham como objeto de estudo, notadamente, a crítica ao positivismo, à discussão da indústria cultural, a questão do Estado e suas formas de legitimidade. Os estudos de teoria crítica são considerados como tal, isto é, críticos, por se diferenciarem dos estudos tradicionais de sociologia e filosofia, tudo em função do método próprio e da especificidade dos temas abordados. Na opinião de ANTONIO CARLOS WOLKMER, a escola que melhor desenvolveu formulações acerca de uma teoria crítica foi a de Frankfurt. Na verdade, a articulação de uma teoria crítica, como categoria e fundamento de legitimação, representada pela Escola de Frankfurt, encontra toda sua inspiração teórica na tradição racionalista que remonta ao criticismo kantiano, passando pela lógica ideal hegeliana, pelo subjetivismo psicanalítico freudiano e culminando na reinterpretação do materialismo histórico marxista. Outro diferencial importante é que, entre os teóricos s, havia uma postura de distanciamento em relação ao marxismo rigoroso, sem abandonar as ideias irreais, revolucionários e emancipatórios. (livres)
HABERMAS, por exemplo, demonstra seu distanciamento em relação ao marxismo rigoroso em “Para a Reconstrução do Materialismo Histórico”; de sua autoria, esta obra discute o problema da legitimação do Estado, a evolução dos níveis de consciência moral, bem como o desenvolvimento das estruturas normativas.
HABERMAS está ligado à Escola de Frankfurt, um movimento intelectual que procurou introduzir o pensamento marxista na Alemanha, após a primeira guerra mundial. Mas essa corrente tomou com o tempo a via

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