A ESCOLA DE FRANKFURT, PENSADORES E INDÚSTRIA CULTURAL

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UNIDADE 2 – A ESCOLA DE FRANKFURT, PENSADORES E INDÚSTRIA CULTURAL

Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt desenvolveu-se como mais uma maneira de estudar a sociedade, buscando explicações para as transformações ocorridas na época, principalmente a partir da
Revolução Russa de 1917.
Max Weber, anteriormente, já verificava que para compreender as ações sociais era de grande importância averiguar o funcionamento da sociedade capitalista.
Os indivíduos imbuídos dos princípios marxistas acreditavam na transformação socialista da sociedade, enquanto os pesquisadores da Escola de Frankfurt mantinham-se receosos sobre o verdadeiro desenvolvimento socialista. Uma das perguntas que orientava esses estudiosos estava exatamente na determinação das revoluções.
Dúvidas como essas orientaram a união de diferentes cientistas na constituição da Escola de
Frankfurt, em 1923, contou com a participação de filósofos, psicólogos, advogados, literatos e sociólogos que apresentavam ideais próximos e constituíram o Instituto de Pesquisa Social. tinham o intuito de desenvolver pesquisa social, analisando os processos de dominação instaurados por instituições sociais como o Estado. Seguiam a teoria marxista nas análises, além da teoria psicanalítica, a fim de verificar as informações ocultas nas mensagens emitidas pelos meios de comunicação. Houve reinterpretação e adequação das concepções marxistas na medida em que os frankfurtianos acreditavam que Marx não deu a devida atenção aos recursos midiáticos na sociedade capitalista.

Esses intelectuais (abaixo estão alguns deles) tinham em mente desenvolver uma teoria crítica da sociedade capitalista e procuraram dar explicações para os fenômenos mais variados, que iam da personalidade autoritária à indústria cultural. Mantiveram a crítica ao positivismo e ao
pragmatismo,

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