A era do ouro
CAPÍTULO 41: A CAPITANIA DO OURO
Grupo: Alice Vieira, Anna Caroline, Geane Carla, Matheus de Cristo, Marcos Douglas, Michele Martins, Thaisa Souza.
INTRODUÇÃO Desde suas primeiras viagens à América, os portugueses sonhavam encontrar ouro e prata no território conquistado. Na tentativa de realizar o sonho, a Coroa organizou e estimulou inúmeras expedições – as entradas e bandeiras estudadas anteriormente. Os primeiros rumores sobre a existência de ouro em terras que mais tarde seriam chamadas de Minas Gerais surgiram em 1694. Os anos seguintes foram repletos de novas descobertas. Quase da noite para o dia, a região foi ocupada por todos os tipos de pessoas. Como resultado desse movimento, a população da colônia saltou de 242 mil habitantes em 1690 para 2 523 mil pessoas em 1780, das quais 400 mil só na região das minas.
1 Uma nova economia No início, o minério era garimpado sobretudo no leito dos rios (ouro de aluvião). A exploração, entretanto, era rigidamente regulamentada. Toda descoberta devia ser comunicada de imediato à intendência das Minas, órgão criado em 1702 pelo governo português, que enviava funcionários para estudar o terreno e dividir a jazida em lotes a serem explorados. Esses lotes eram conhecidos como datas. A vantagem do descobridor se reduzia a escolher a primeira data. A fazenda real escolhia outra, que depois vendia. As restantes iam a leilão. Nas jazidas maiores, as lavras, a exploração mobilizava numerosos trabalhadores, geralmente africanos escravizados, que eram reunidos sob uma única direção. Jazidas pequenas ou quase esgotadas eram exploradas individualmente pelos faiscadores.
A guerra dos Emboabas No início, eram só pessoas provenientes da capitania de São Vicente, que exploravam a região das minas. Descobridores das primeiras jazidas, eles as consideravam suas. Aventureiros de Portugal e de outras capitanias acorreram tão logo souberam