A era das revoluçoes

Conclusao: Rumo ao 1948 O livro começa analisando a situação do mundo em 1789, e continua pelos 50 anos seguintes, até o final do meio século mais revolucionário da história registrado até hoje. Foi uma era de superlativos. Os novos e numerosos registros de época, dos quais esta era de contagens e calculos buscava registrar todos os aspectos do mundo conhecido, chegariam com justiça a conclusao de que realmente cada quantidade mensuravel era maior (ou menor) do que em qualquer outra época. Pode-se citar como exemplo: a area do mundo conhecida, mapeada e em intercomunicaçao era maior; a população do mundo também aumentou; as cidades se multiplicavam e cresciam com mais facilidade; a produção industrial estava cada vez maior. A ciencia nunca fora tao vitoriosa. Os avanços com a divulgacao de informacao com mais de 4 mil jornais publicados pelo mundo, e o numero de exemplares de livros publicados anualmente na Gra-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos chegava à casa de centenas de milhares. A criatividade humana estava cada vez mais ousada: com a criação da lampada de Argand revolucionando a iluminacao artificial. As extensoes das vias ferreas estavam cada vez mais expandida. Os navios a vapor já ligavam regurlamente a Europa com a America e com as Indias. Sem duvida todos estes triunfos tinham seu lado obscuro, embora este não figurasse nos quadros estatisticos. Não existia uma expressao quantitativa para mostrar que havia uma pobreza espantosa, que estava mesmo aumentando e se aprofundando. A poluição gerada pelos países industrializados aumentava também com o passar das epocas. Enquanto os progressistas argumentavam que isto era resultado do atraso causado pelo velho feudalismo, a monarquia e a aristocracia ainda colocavam no caminho da perfeita iniciativa livre; os novos socialistas sustentavam que isto se devia às próprias operacoes daquele sistema. Ambos concordavam que a situacao era cada vez mais penosa. Uns