A epistemologia pós-popperiana

1860 palavras 8 páginas
A Epistemologia Pós-Popperiana Depois de Popper foram vários os filósofos da ciência que desenvolveram as suas teorias dando grande ênfase à evolução ou historia da ciência. Cada um interpretava e analisava esta história adotando termos designativos singulares no que se refere aos rumos que a ciência tomava. Entre esses epistemólogos estavam Thomas S. Kuhn, Inre Lakatos, Paul K. Feyerabend e Larry Laudan. Kuhn afirmava que “a comunidade cientifica s constitui através da aceitação de paradigmas( conquistas cientificas universalmente reconhecidas, que por certo período fornecem um modelo de problemas e soluções aceitáveis aos que praticam em certo campo de pesquisas)’’(Pg. 42). Assim, a comunidade cientifica formada em torno de certa teoria paradigmática realizaria a ciência normal, a qual seria uma tentativa de enquadrar a natureza dentro dos moldes paradigmáticos(fornecidos pelo passado), durante um dado período de tempo. Fazer ciência normal é, portanto, resolver os problemas próprios ou dados ao paradigma, ampliando sempre, dessa maneira, os campos de aplicação da teoria. Isto faz com que a ciência normal seja cumulativa e a expõe a erros, os quais podem induzir a anomalias e culminar com a crise do paradigma. Fundamentos e metodologia, por conseguinte, são postos em xeque e outro paradigma surge, refazendo todo o processo. Essa revolução cientifica, como é chamada por Kuhn, seria levada a cabo por vários motivos pelos cientistas—podendo ser pessoais ou não—mas o motivo principal para a reorientação é a potencialidade que o novo paradigma teria em resolver problemas futuros e noutros campos científicos. A evolução se daria, portanto, de forma progressiva, na medida que parte de estágios primitivos mas não no que se refere a chegar mais próximo da verdade ou de uma meta científica específica qualquer. Lakatos, por sua vez, propôs uma visão diferente da ciência. Segundo ele ‘‘a ciência é, foi e deveria ser uma competição entre

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