A epidemia da doença mental

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A Epidemia da Doença Mental

Os EUA vivem um verdadeira epidemia de doenças mentais. É o que diz Marcia Angell, médica americana, que escreveu este artigo. Marcia foi a primeira mulher a se tornar editora chefe do New England Journal of the Medicine e hoje é professora sênior do departamento de medicina social da Universidade de Harvard.

A autora demonstra como houve crescimento significativo das doenças mentais nos EUA. Entre outros dados, 46% da população americana apresentou algum tipo de transtorno, baseado em pesquisa do Instituto Nacional de Saúde Mental.

Também se aponta que houve um expressivo crescimento na prescrição de drogas psicoativas, motivados pelas teorias contemporâneas que associam os transtornos mentais a desequilíbrios químicos do cérebro e portanto, poderiam ser resolvidos com a utilização destes remédios. Teoria que foi amplamente aceita após o lançamento do Prozac, que corrige as deficiências de serotonina do cérebro. Hoje, 10% dos americanos com mais de 6 anos de idade tomam antidepressivos. Os medicamentos psicoativos são os mais vendidos no país.

Atráves do trabalho de três profissionais: Irving Kirsch, psicólogo da Universidade de Hull, no Reino Unido; Robert Whitaker, jornalista; e Daniel Carlat, psiquiatra; A autora aponta algumas questões que são importantes para entender o quadro da saúde mental americana: As drogas psicoativas funcionam? Como funciona o mercado destas drogas e como seus fabricantes agem? E se estas drogas funcionam, porque o quadro apenas aumenta e não diminui?

A teoria de que os transtornos mentais são causados por distúrbios químicos do cérebro não são amplamente aceitas. A autora demonstra que a teoria se baseia no fato de que se uma droga resolve um problema químico, é porque esse problema de fato existia. Em seu exemplo é, como dizer que a febre é resultado da escassez de aspirina. O resultado é que uma droga poderia resolver uma distúrbio químico, mas

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