A enfermagem trancultural

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Nas variadíssimas culturas os enfermeiros têm de obter conhecimentos sobre as concepções de vida, de pessoa e de comunidade, tentando compreender qual o contexto em que a pessoa está inserida para poder desenvolver o seu processo de cuidados. No entanto, também é importante no processo de cuidados, qual o estado do “eu” do enfermeiro. Watson, 2002, refere que o Cuidar é darmo-nos como pessoas. Refere ainda que “Aquele que cuida e o que está a ser cuidado estão interligados; cuidar e curar estão ligados a outras pessoas e com a energia mais elevada/mais profunda do Universo.”
Segundo Barradas, in Nursing nº 252; a presença cada vez maior de outras culturas e de outras maneiras de cuidar veio provocar inicialmente uma deficiência de conhecimentos por parte dos profissionais de saúde em relação a estas crianças. Os cuidados infantis contêm uma grande carga cultural e adaptabilidade aos seus países de origem e que regressam com os seus pais aos países acolhedores. Cabe. Então aos profissionais de saúde respeitar estas convicções e adaptá-las às realidades extraindo as que são úteis como aprendizagem e efectuar ensinos pertinentes de educação para a saúde. Segundo LILADAR, 1998, citado por Barradas, o enfermeiro deverá adoptar estratégias que respondam às necessidades culturais dos clientes. Assim é necessário que desenvolva competência cultural. STANHOPE e LANCASTER (1999) definem competência cultural como: “ Processo contínuo, que resulta da interacção de factores que motivam as pessoas para o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e técnicas, de modo a cuidarem de indivíduos, famílias e comunidades. (…) Os Enfermeiros devem ser culturalmente competentes porque: 1) a cultura do enfermeiro difere frequentemente da cultura do cliente; 2) a assistência que não é culturalmente competente pode posteriormente aumentar o custo da assistência de saúde e diminuir as hipóteses de resultados positivos; 3) é necessário ir ao encontro dos objectivos específicos

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