A ENFERMAGEM NO BRASIL
Profa. Msc. Emília Cervino Nogueira
A ORGANIZAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SOCIEDADE BRASILEIRA
PERÍODO COLONIAL ATÉ O FINAL DO SÉCULO XIX
Ações de saúde vinculadas aos rituais místicos por pajés e feiticeiros.
Práticas domésticas realizadas por mulheres índias para o cuidado de crianças e velhos. Ritual da pajelança evocando deuses da floresta e ancestrais.
Amuletos, superstições e recursos da flora.
Repouso, jejum e calor.
Chegada do colonizador europeu e do negro africano inicia epidemias e extinção dos nativos – tuberculose, febre amarela, varíola, lepra, malária e doenças venéreas.
Escassez de profissionais – proliferação do curandeirismo.
Com a vinda do príncipe regente, a medicina brasileira começa a se formar, trazida de Portugal.
Assistência aos doentes após a colonização – padres jesuítas em enfermarias próximas aos colégios e conventos.
1543 – Primeira Santa Casa de Misericórdia em Santos – Assistência e administração dos serviços de enfermagem por religiosos e escravos sem preparo técnico-científico e com conotação de caridade.
Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus – doentes pobres e soldados.
PREDOMINAM NESSA ÉPOCA
Indefinição de uma política de saúde.
Prática de enfermagem doméstica e empírica, mais instintiva do que técnica.
Médicos eram figuras esporádicas no cotidiano hospitalar.
NOVAS PERSPECTIVAS
1864 a 1870 – Guerra do Paraguai. ANNA NERY – ousou inovar
O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM NO BRASIL
DO FINAL DO SÉCULO XIX AO COMEÇO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
1890 – Hospício Pedro II (Hospital Nacional dos Alienados) afasta a Irmandade da
Santa Casa de Misericórdia. As irmãs, ressentidas, deixam o hospital.
Governo cria a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, com enfermeiras francesas, para suprir a falta de mão de obra e resolver o problema da profissionalização das mulheres.
1914 – Cruz Vermelha cria cursos de Primeiros Socorros ministrados por médicos para voluntários.