A EDUCAÇÃO ESPECIAL COM ÊFASE NA EDUCAÇÂO INCLUSIVA DOS SURDOS

CAPITULO I

1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL COM ÊFASE NA EDUCAÇÂO INCLUSIVA DOS SURDOS

A história da educação de surdos não é uma história difícil de ser analisada e compreendida, ela evolui continuamente apesar de vários impactos marcantes, no entanto, vivemos momentos históricos caracterizados por mudanças, turbulências e crises, mas também de surgimento de oportunidades. Tratar as questões da Educação especial e da educação inclusiva no cenário brasileiro atual é tarefa complexa, mas necessária, tendo em vista as inúmeras vertentes que a temática vem assumindo nos diferentes contextos em que o problema é tratado e até mesmo nos contextos em que não é tratado diretamente, diz que a educação do surdo e sua história foi tachada como doença que poderia ser transmitida ao seu próximo.

Na antiguidade e entre o povos primitivos, o tratamento destinado às pessoas portadoras de deficiência assumiu dois aspectos distintos: 1- extermínio, por serem consideradas grave empecilhos à sobrevivência do grupo, já que não podiam cooperar nos afazeres diários;2- proteção e sustento, para ganhar a simpatia dos deuses, por gratidão, em reconhecimento aos esforços daqueles que se mutilavam na guerra.

Os gregos acreditavam que os surdos eram privados de todo o desenvolvimento intelectual e moral, não poderiam estudar considerados incapazes, idiotas para praticar o ato da vida acadêmica, eram excluídos da sociedade sem voz e nem vez, de defender-se, a sua linguagem não era reconhecida, respeitada, regulamentada, valorizada na sua comunicação e expressão. As crianças com surdez eram consideradas pela lei e pela sociedade como imbecis, irracionais. As leis permitiam que os nascidos com sinais de debilidade ou algum tipo de má formação fossem sacrificados, abandonados para morrerem.Segundo, BERTHIER, 1984, p.165.

“Inicia a história na antigüidade, relatando as conhecidas atrocidades realizadas contra os surdos pelos espartanos, que condenavam a criança a sofrer a mesma morte