a desmilitarização da policia militar

O tema de desmilitarização fora muitas vezes discutido, desde que houve o encerramento dos regimes autoritarista da América Latina. Um dos pontos comuns foi a discussão de reformas institucionais para os órgãos de segurança pública interna; um exemplo disso foram os países de El Salvador e Haiti, por que a desmilitarização foi uma condição essencial para o projeto de abertura política (Wola, 1995). Enquanto no Brasil tal ideia vem desde meados do ano de 1997, através de discussões entre os meios sociais, meios de comunicação, a ainda pela influencia tanto no filme Tropa de Elite como policial e pela sociedade, foi também um dos temas mais discutidos na Conferência Nacional de Segurança Pública em 2008, ocorrendo um resfriamento de sua discussão após tal período.
Em meados do ano 2013, houve uma explosão dos movimentos de luta por direitos nas ruas, a partir das manifestações de junho, o caráter truculento das policias militares ficou evidentemente sentido pela camada media da sociedade que se tornaram alvos das prisões arbitrárias, do uso indiscriminado da força e até da tentativa de forjar provas contra manifestantes a contrário dos preceitos de direitos humanos, com tudo isso, o debate da desmilitarização das policias veio ganhando força na classe média e seu apoio, pois passou a sentir na pele a violência rotineira e familiar dos moradores das periferias a dos bairros populares.
Desmilitarizar, para muitos é tirar totalmente a denominação da policia de força auxiliar do exército como expõe o art. 144 da Constituição Federal é subtrair todas as características militar que existe no meio policial, já no dicionário significa fazer perder toda a característica militar. Esse conceito seria de tal forma impossível, pois tal não seria adequado à ideia de desmilitarização das policias militares no Brasil, pois qualquer organização que seja existe um pouco de características militar.
Assim seria, para Medeiros:
“Desmilitarizar significa priorizar a segurança