a descoberta do outro como um tu
Robinson.
- Agora já não era só ele.
- Alguém que iria exigir dele um outro tratamento, uma outra atitude, uma outra forma de ser e estar.
Reduzimos a moral do encontro a três grupos de exigências :
1 - Descobrir e tratar o “outro” como um
tu”;
2 - Manifestar-se na comunicação
interpessoal como um “eu”;
3 - Criar o “nós” como eixo da convivência
interpessoal.
1. Descobrir e tratar o outro como um tu
- Na relação com os outros é importante que sejamos
capazes de olharmos para o outro e vê-lo como um semelhante, com os mesmos direitos e deveres, com a mesma dignidade e responsabilidade. Na descoberta do
“outro” como um igual é importante estarmos atentos para evitar alguns erros, tais como:
- Tratar o outro como um objeto;
- Indiferença: Viver como se o outro não existisse.
- Instrumento: consideramos os outros, reconhecemos-
lhe a existência, mas vemos neles apenas alguém que nos pode ser útil, que serve os nossos interesses;
- Rival: Enquanto um objeto, o outro transforma-se,
para mim, num obstáculo aos meus interesses.
- Contemplação: É a redução do “tu” a um “Ele”,
distante, poderoso, fascinante.
- Transformação: Ao olharmos o outro como um
objeto de transformação, podemos correr alguns riscos. A ideia da transformação do outro pode passar pela redução da pessoalidade do outro e da sua dignidade. Motivações Humanas:
Um sorriso caloroso e uma suave troca de olhares
abrem as portas ao encontro entre duas pessoas. São o primeiro sinal do nosso gosto em viver com os outros.
Para uma relação mais profunda, torna-se
indispensável conhecer as motivações humanas, isto é, as forças que ativam e dirigem o comportamento.
Conhecendo as motivações humanas, será mais fácil compreender as pessoas e ir ao encontro dos seus interesses. 1. NECESSIDADES COMUNS:
a) Há necessidades