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A Decadência do Trabalho Servil e Sua Abolição

Naquela época (1831), o parlamento ao tentar acabar com a escravidão criou-se uma lei que proibia o tráfico de escravos prejudicando aos fazendeiros (produtores de café), pela diminuição da mão-de-obra. Por esse motivo os fazendeiros (Norte) começaram a “emprestar” os seus escravos para os fazendeiros do Sul do Brasil que não demorou muito, pois a nova lei proibindo o tráfico interprovincial de escravos.
Sem opção, os fazendeiros começaram a usar os imigrantes europeus para trabalhar juntos com os escravos, sem nenhum êxito, porque os europeus trabalhavam livres e os escravos continuavam presos.Com medo de represálias, o assunto era tratado em segredo, só após vinte anos (1850) chega ao fim à escravidão do tráfico internacional, em debate aberto e por imposição da Inglaterra.
No ano de 1871, o Império declara a lei do Ventre Livre. Liberdade aos filhos de escravos nascidos daquela data em diante. Mera ilusão, pois os filhos de escravos até chegar sua maioridade tinha o regime de tutela exercida pelo proprietário dos seus pais, teriam obrigação de sustenta-los, utilizar-se de seus serviços e de certo modo continuavam sendo escravos.
Medida necessária, caso contrário não teriam homens para levantar a bandeira, acalmando os abolicionistas, sem ferir os interesses dos donos dos escravos.Em 1880, organizaram-se na capital do país (Rio de Janeiro), duas sociedades abolicionistas, Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Associação Central Emancipacionista.
Por meio delas, faziam reuniões mantendo a opinião pública sempre alerta. Noticiavam em jornais e revistas sua cooperação ao movimento. Ano de 1883, organizou-se a Confederação Abolicionista que reuniam todas as sociedades anti-escravistas, sendo a população cariocas mais atuante na luta, ou seja, na defesa dos escravos.
Querendo apaziguar os abolicionistas, o governo aprova uma nova lei dos sexagenários gerando e provocando uma gargalhada geral. O Império